¨A fé não costuma falhar¨ ,diz sabiamente, a canção. Sem o amparo dessa bússola interna, o viajante perde-se em redemoinhos, não sabe se vai ou se fica. Tal qual a lamparina do andarilho solitário, a fé é o farol daquele que acredita numa instância superior, na própria intuição, nos ciclos da natureza.
Como toda luz, ela pode tremeluzir, quase se apagar, como também recuperar o ânimo e de simples faísca virar clarão, iluminando a noite escura.
Uma vez na estrada ,o importante é prosseguir, mesmo sem enxergar um palmo à frente, e confiar que sempre haverá fôlego para dar o passo seguinte.
A beleza de tudo isso é que mesmo quem não tem fé, a fé costuma acompanhar, uma vez que ela está nos primeiros raios de sol, na gargalhada de uma criança, no horizonte escancarado da estrada, e na chuva de quem vem acudir as plantas quando elas mais precisam....
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